domingo, 11 de março de 2012



Trabalho
Professores de 24 estados e do Distrito Federal estão em greve pelo piso nacional
Segundo a CNTE, adesão em todo o país é forte. Apesar de a paralisação pelo cumprimento da lei do piso seguir até sexta-feira (16), mais estados podem deflagrar greve
Publicado em 14/03/2012, 19:21/ Última atualização às 19:26
São Paulo – Com passeatas e assembleias, professores de todo o país iniciaram hoje (14) greve pelo cumprimento da lei do piso nacional do magistério, fixada pelo Ministério da Educação (MEC) em R$ 1.451 em 2012 para jornadas de 40 horas semanais. A mobilização segue até sexta-feira (16). Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), apenas nove estados pagam o valor estabelecido.
A adesão à mobilização é forte, de acordo com a entidade. Somente Espírito Santo e Rio Grande do Norte não aderiram em razão de acordo feito entre sindicatos e governo, mas também endossaram a mobilização nacional com protestos.
No Distrito Federal, Rondônia, Goiás e Piauí, os professores, que já estavam em greve, também participaram da mobilização de hoje. No Acre, a paralisação é parcial, e os educadores devem parar atividades na sexta-feira.
Roberto Franklin de Leão, presidente da CNTE, ressalta que alguns estados podem aproveitar o espírito de mobilização e deflagrar greve por tempo indeterminado. É o caso dos professores da rede estadual de São Paulo. Apesar de já receberem o piso, eles farão assembleia geral na sexta para decidir se entram em greve por conta do descumprimento da jornada do piso

Trabalho
Professores do Distrito Federal iniciam greve amanhã
Publicado em 11/03/2012, 14:43/ Última atualização às 14:43
São Paulo – Os professores da rede pública do Distrito Federal iniciam greve amanhã (10) para cobrar equiparação salarial com as demais carreiras públicas de nível superior. A decisão foi tomada na última semana após reunião com a Secretaria de Educação, que afirmou não poder dar sequência agora ao atendimento das exigências da categoria.
Em nota, o sindicato admite avanços com os reajustes do ano passado, a conquista de auxílio-alimentação no valor de R$ 304 mensais e a democratização da carreira, mas demonstra insatisfação com a promessa de retomar as conversas apenas mais adiante. O governo distrital argumenta que neste momento tem de cumprir uma série de exigências fiscais que lhe inviabilizam a liberação de novos recursos, argumentação que irritou os representantes dos docentes. 
“Estivemos mais do que abertos ao diálogo e à busca de alternativas para evitar os prejuízos que advêm de uma paralisação da categoria. Mas o GDF não agiu da mesma forma e por isso terá que assumir a responsabilidade pela decretação da nossa greve”, diz o sindicato, em nota, acrescentando que se esperou 113 dias até uma reunião com o Executivo distrital e que esta conversa não foi considerada satisfatória.
Também em nota, a Secretaria de Educação afirmou reconhecer a luta dos professores pela valorização da carreira, mas cobrou “cautela” na apresentação das reivindicações a fim de não colocar em risco o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que poderia no futuro prejudicar o próprio pagamento dos docentes. “Assim contamos com o entendimento da categoria no sentido de que avalie este processo de negociação estabelecido com o GDF, para que o cumprimento dos compromissos assumidos se dê de forma madura e consciente das dificuldades momentâneas porque passa este Governo”, defende o Executivo.
O comunicado informa que os docentes receberam três reajustes de março de 2011 até agora, totalizando um ganho de 13,83%, além da promoção da melhoria das condições da carreira, com reforma de unidades de ensino, cursos de especialização e o respeito ao tempo para planejamento pedagógico. 

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