terça-feira, 6 de março de 2012

Trabalho
Economista do Dieese será negociador do governo com servidores federais
Publicado em 06/03/2012, 12:55/ Última atualização às 12:58
São Paulo – O economista Sérgio Mendonça, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), voltará ao Planalto para ocupar o cargo de secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A nomeação saiu na edição de hoje (6) do Diário Oficial da União. Ele já havia exercido a função, antes denominada secretário de Recursos Humanos, entre 2003 e 2007. Com vivência no mundo sindical, Mendonça será o negociador do governo perante os representantes dos servidores públicos federais. O novo secretário substitui Duvanier Paiva Ferreira, que morreu em janeiro.
A indefinição já provoca insatisfação entre os representantes do funcionalismo. Na semana passada, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) divulgou  nota criticando a demora na nomeação de um interlocutor para assumir as negociações. No próximo dia 15, a categoria deve realizar manifestações pelo país. No dia 28, a confederação programou uma marcha em Brasília.
Técnico do Dieese desde 1982, Sérgio Mendonça assumiu a direção técnica em 1990, com a saída de Walter Barelli. Ficou nessa função durante 13 anos, até ir para o Ministério do Planejamento, em dezembro de 2003, no final do primeiro ano do governo Lula. Saiu em junho de 2007, substituído justamente por Duvanier.

Trabalho
Funcionários do Banco do Brasil protestam por respeito à jornada de trabalho
Com manifestações nesta quarta (7), categoria critica falta de soluções por parte da direção do banco para descumprimento da carga diária de trabalho nas agências e departamentos
Publicado em 06/03/2012, 14:55/ Última atualização às 15:18
São Paulo – Funcionários do Banco do Brasil de todo o país organizam para amanhã (7) um dia nacional de luta em defesa da jornada diária de seis horas, com paralisações parciais nas agências. O protesto deve-se à falta de progresso nas negociações entre a direção do banco e os representantes dos funcionários. 
Os bancários cobram da administração medidas para adequação da jornada de 30 horas semanais, estipulada para os trabalhadores da categoria pela Consolidação das Leis do Trabalho. A jornada de oito horas diárias, permitida apenas para empregados com função de chefia, vem sendo praticada de maneira indiscriminada em agências e departamentos. Em negociação na última quinta-feira (1º), os representantes do BB não apresentaram proposta.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região Cláudio Luis de Souza, a direção do banco está quebrando compromisso anteriormente assumido, de apresentar contraproposta para solucionar a questão. "Isso não aconteceu e estamos orientando os funcionários a participar da mobilização nacional", explica Souza, lembrando que a jornada de seis horas foi uma das conquistas históricas da categoria, no início dos anos 1960.
Em Brasília, a paralisação irá das 10h às 12h. "É fundamental que os sindicatos façam atividades para envolver os bancários na luta pela jornada de seis horas, além de outras reivindicações da categoria", ressalta o secretário de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), William Mendes.
Em tentativa de negociação desde o ano passado, os sindicalistas afirmam que o Banco do Brasil se recusou a negociar a jornada durante a última campanha nacional argumentando que solucionaria a questão ao menos parcialmente.

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